102. A VISITA AO HOSPITAL

Abaixei-me diante dele e, ao sentir minha presença, ele se endireita, tirando as mãos do rosto muito vermelho. Seus olhos brilham, e posso ver uma grande tristeza e culpa neles ao me olhar. Ele não diz nada, apenas me observa. Não sei por quê, mas eu o abracei com força; ele me devolveu o abraço também, enquanto me beijava a cabeça.

—Me perdoe, Clío! —disse agora chorando copiosamente, sem vergonha diante de mim—. Eu realmente não queria fazer tudo isso com você! Queria parar, mas não conseguia; era como se fosse outro ser, um muito mau que me forçava a fazer todas essas barbaridades. Me dói ter te machucado! Você não sabe como lutei comigo mesmo para não te ferir. Me perdoe, por favor, me perdoe! Não me odeie, Clío, não me afaste de você!

—Leo, já te disse que agora não posso pensar niss
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