Quando a porta do camarote se abre, ambos os corpos entram tropeçando, sem ver por onde vão ou sem sequer se importarem. As mãos que antes seguravam suas ancas com força agora percorrem seu corpo com liberdade, buscando além do que a roupa permite ver.
Separando-se por um momento, Thalia fecha a porta do camarote atrás de si, cambaleando enquanto o mundo ao seu redor parece se desfazer por causa do álcool. Suas mãos tremem levemente quando se apoia na parede, tentando manter o equilíbrio. O homem que a segue não é realmente seu namorado, é apenas alguém cujo nome ela não consegue sequer lembrar. Ao virar-se e encará-lo, percebe como ele a olha com um sorriso confiante, como se já soubesse que tudo daria a seu favor. Thalia deixa seus olhos percorrerem o pequeno quarto; pode estar sob os efeitos do álcool, mas isso não a torna inconsciente do que está prestes a acontecer, talvez por isso um nó se forme em seu estômago.
Ele se aproxima mais, envolvendo-a novamente com os braços sem dize