Luísa
Eu estava me sentindo louca.
Aquilo era completamente errado — arriscado, no meio do local de trabalho dele, com meu pai por perto, com tanta gente que poderia aparecer a qualquer momento. Mas existia algo tão excitante naquilo, algo que eu simplesmente não conseguia ignorar.
No começo, tentei resistir. Pensei em todos os riscos, em tudo que poderia dar errado... Mas, aos poucos, fui deixando a razão de lado e me entregando àquele momento.
A verdade é que eu estava com ciúmes. Não da Carolina em si, mas da ideia de que outra mulher pudesse receber um sorriso dele, um abraço, qualquer tipo de atenção que eu queria que fosse só minha. E naquele instante, naquela sala, talvez eu só quisesse fazer ele lembrar quem ele desejava, quem ele amava.
Queria marcar território, queria que ele sentisse em cada beijo, em cada toque meu, que era a mim que ele pertencia. E eu a ele.
Quando ele beijou minhas coxas, quando mordeu minha pele, toda a minha resistência derreteu. Eu o queria tanto...