Luísa
— Luísa, preciso que pare — ele disse, com a voz rouca, o olhar pesado de desejo.
— Nem mais um pouquinho? — perguntei, passando a ponta da língua pelos lábios, fingindo inocência.
— Não seja desobediente, querida, ou terei que te castigar.
Sorri, provocando. — Então me castigue, doutor Leonardo.
Eu sabia exatamente como provocar aquele homem. E, sinceramente, naquela noite, eu precisava de uma dose de caos, de urgência, de toque. Precisava dele.
Leonardo me puxou para cima com firmeza, me carregando até a cama, e sim… ele me castigou. No melhor sentido da palavra. Seus toques firmes, a forma como ele conduzia tudo, me deixava fora de mim. Ele conhecia meu corpo, sabia cada ponto sensível, cada caminho para me fazer implorar.
Ele era intenso, sedutor, mas ao mesmo tempo havia doçura nos gestos, uma mistura viciante entre força e carinho. Eu gemia seu nome, arfando contra o travesseiro, minhas mãos enlaçadas no cabelo dele, puxando, pedindo mais.
— Eu amo você — sussurrei, entre