Luísa
Ele cumpriu exatamente o que prometeu. Não deixou que eu tirasse os sapatos e rasgou minhas meias com uma mistura de desejo e urgência que me fez prender a respiração. A forma como seus olhos percorriam meu corpo me deixava nua, mesmo antes de me despir de verdade. Seus dedos firmes deslizavam por minhas coxas com domínio, e seus lábios encontraram a renda da lingerie que eu havia escolhido com tanto cuidado — preta, justa, provocante. Ele não disse uma palavra, mas o olhar… aquele olhar dizia tudo.
— Vire-se — ele murmurou, com a voz mais rouca e grave que já ouvi.
E eu virei, sem pensar, sentindo o calor subir pelo meu corpo. A ansiedade me deixava trêmula. Ele afastou meu cabelo e mordeu minha nuca, meu ombro, minhas costas, cada pedacinho da minha pele como se marcasse território. Seus dentes cravaram com firmeza, e a cada mordida ele suavizou com beijos lentos, molhados, me deixando entre o arrepio e o delírio. Seus beijos desciam, arrastados, pela minha coluna, até os joel