Oscar estacionou o táxi na garagem do amigo.
Estava suando e nervoso.
As últimas horas haviam sido bastante emocionantes e tensas. E ele não pôde dizer que estava arrependido!
Ele havia dado graças a Deus quando sua passageira misteriosa havia deixado o táxi e ido embora. Mas a bandida havia retornado ao táxi e jogado em seu colo uma calcinha.
A bendita calcinha agora estava no bolso de sua calça, fazendo-o lembrar da noite incrível que tivera com ela. Uma das melhores horas de sua vida.
Mas e se elas tivessem realmente algum parentesco com Marlene Costa?
Marlene nunca havia falado de filhas ou sobrinhas.
A vida daquela mulher era um mistério.
Ele poderia facilmente descobrir. Bastavam algumas perguntas aqui e ali.
Ponderou que ele jamais se interessou por sua vida, sua família, pouca coisa sabia dela. E aquilo não era bom. Seu avô s