Fabiane pegou uma corrida num aplicativo de carro conheceu o homem mais incrível de sua vida! Eles tiveram a noite mais arrebatadora e sensual que ela poderia lembrar! Ela só não podia imaginar que aquele motorista misterioso era noivo de sua narcisista mãe! E que por detrás desse noivado, existia um acordo que sua mãe não estava disposta a abrir mão, muito menos cumprir!
Leer másFabiane tirou a calcinha e jogou na cama. Aquele vestido não pedia uma calcinha.
Ele se moldava sob seu corpo delgado dando aparência sexy e arrebatadora.
Até a data de hoje ela havia ficado calada, vendo as loucuras e maldades da mãe.
Dessa vez ela veria quem era Fabiane e que também sabia chamar atenção quando queria. Não gostava de escândalos, porém seria isso que ela faria na festa de cinquenta e cinco anos de sua mãe.
Elas nunca tiveram bom relacionamento e nunca ligou em não ser convidada para nenhuma de suas festas fúteis, mas naquela ela queria ir!
Ahh como queria!
Dez anos haviam se passado sem que elas tivessem algum tipo de contato físico. Ela não se importava e tinha certeza que a mãe também. Dez longos anos!
Olhou sua imagem no espelho e fez uma leve careta.
Ela era muito parecida com sua mãe.
A beleza era idêntica.
E por muitos anos ela odiava olhar-se no espelho e ver a imagem daquela mulher que sempre a tratou com desprezo.
Ela sempre havia sido humilhada e desprezada pela mãe. Durante anos Marlene Costa havia feito piadas de sua aparência, voz ou qualquer coisa que fazia, ela não cansava em ridicularizá-la na primeira oportunidade.
Fabiane possuía a beleza da mãe, mas o temperamento do pai. Um escritor calmo que havia se divorciado após várias traições. Um homem culto e inteligente, porém fora manipulado pela mulher durante anos.
Após a separação ele havia comprado uma casa no sul da Itália e desde então eles se encontravam duas a três vezes durante o ano. Ela amava o pai. Não entendia como um homem igual a ele havia conseguido viver com aquela mulher tão egoísta e má.
Um verdadeiro inferno conviver com Marlene Costa, com seu ego inflamado, sua altivez e maldade.
Foi o pai que lhe contou que a casa que um dia fora deles, aonde ela cresceu e teve sua infância e adolescência havia sido vendida pela mãe. Ele havia assinado documentos abrindo mão da casa e dando a bela propriedade que seria herança para Fabiane para Marlene. E por mais que ele havia suplicado que ela devolvesse, sua mãe havia se negado e posto a mesma a venda. Fabiane estava possessa, pois aquela casa era seu sonho. Ela planejara mudar-se, assim que terminasse seu doutorado. Mas seus planos foram interrompidos pela ambição de sua mãe e claro, ela nunca poderia aceitar que a filha herdasse alguma coisa e ela ficasse de fora. A mãe sabia que a casa era importante para ela. Ela amava aquela casa e sempre sonhou em construir uma linda família ali, família, aliás, bem diferente da dela. Um lar com amor, onde seus filhos teriam sua atenção e carinho. Ela contaria lindas histórias, faria bolos e doces deliciosos e esconderia os brinquedos na época de Natal, igual sempre sonhou, mas nunca teve, pois sua mãe achava todas aquelas datas detestáveis. Marlene nunca aceitou que a filha herdasse a propriedade sozinha. Aliás, tudo que a filha ganhava, ela fazia de tudo para ter algo igual, ou melhor.
Fabiane balançou a cabeça irritada! Como o pai pode ter assinado papeis tão importante? Ele havia ficado tão chateado e envergonhado que só havia contado para ela o que havia acontecido duas noites atrás.
Ele não contou, mas ela sabia que a mãe devia ter feito algum jogo de sedução para fazê-lo dar a propriedade assim, de mãos beijadas.
Por isso decidiu ir à festa e confrontá-la.
Se a mãe a humilhasse, como estava acostumada a fazer iria enfrentá-la. A menina boba que corria e se escondia em seu quarto não existia mais. A menina que chorava tentando entender o porquê de tanto ódio e desprezo havia crescido e se tornado uma mulher independente e disposta a tudo.
E também queria conhecer seu novo namorado.
Ou melhor: Noivo!
A mãe estava noiva de um homem vinte anos mais novo que ela.
Marlene adorava rapazes mais novos! Era mentira! Ela adorava ser centro das atenções, e não se importava se os homens eram casados, novos ou velhos.
Sempre havia sido assim.
Seus namorados ficavam encantados com o corpo escultural de sua mãe. Comparava sua mãe a ela e isso a deixava louca de raiva.
Ela era engraçada e encantadora e adorava roubar a cena, principalmente quando os amigos da filha era a platéia. Ninguém acreditava que aquela mulher sorridente, bem humorada em casa era fria, calculista e extremamente cruel.
Seus amigos diziam que ela sentia ciúmes da mãe e era impossível faze-los acreditar nela.
Fabiane sentia-se impotente e preferia não levar mais seus amigos para sua casa.
O tempo ia passando e cada vez mais a beleza dela ia sobressaindo, seu corpo tomava formas e as pessoas, principalmente os rapazes ficavam também impressionados com sua beleza.
E Marlene sabia que a filha ganhava esses atributos, por isso não suportava viver com alguém que pudesse ofuscá-la.
Típica mãe narcisista!
Desde pequena Fabiane convivia com a mãe querendo chamar atenção de todos a sua volta, competindo com a filha em tudo. Sempre querendo prová-la que ainda continuava bela e desejada. Tudo que Fabiane fazia era motivo para deboche e provocação. Nada que ela fazia era bom suficiente para a mãe. E quando ela a confrontava sua mãe a esbofeteava, e depois chorava, dizendo que Fabiane que havia provocado. Colocava-se como vítima, como a mãe incompreendida e então todos se voltavam contra ela. Normalmente as brigas acabavam com Fabiane gritando e a mãe chorando se fazendo de coitadinha.
- Que se dane Marlene! – Disse dando retoque final na maquiagem.
Naquela noite ela faria da festa da mãe um inferno.
Iria flertar com seu noivo, assim como ela fazia com os seus namorados.
Iria dançar e chamar a atenção de todos na festa!
Iria mostrar que era a filha desprezada que poucos conheciam!
Ah se ia...
A mãe podia ser bela, mas ela faria de tudo para que ela não fosse o centro da atenção justamente no seu aniversario!
Viu sua imagem no espelho:
O vestido preto deslizava por seu corpo, mostrando sutilmente suas curvas.
Suas pernas ficavam à mostra devido a abertura até a coxa.
Seus seios ficavam emoldurados sob o fino tecido.
Ela estava gostosa, sabia disso!
As sandálias davam o toque final sexy que precisava.
Escovou os cabelos negros até que ficassem brilhosos caindo no ombro. Havia dado corte neles naquela semana no intuito de ir à festa. Olhos verdes e cabelos negros!
Essa era sua marca!
Pegou sua bolsa e saiu. Voltou correndo pegando a calcinha em cima da cama e a guardando na bolsa.
Covarde, pensou ela sorrindo.
FINALOscar e Fabiane riam segurando sua filhinha.Os meses haviam passado tão rápido que eles agora nem podiam acreditar que sua doce Sofia já estava com um mês de nascida.Ela era a coisa mais linda que Oscar já havia visto na face da terra. Pensou em como se parecia também com sua avó Marlene, uma avó que ela nunca conheceria e que nunca seria amada!Porém, sua mãe enchia a neta de carinho e amor.Ele olhou e viu quando ela se aproximou e pegou a neta de seus braços e a conduzindo até Juan e Carla. O casal havia convidado as pessoas que fizeram parte de suas vidas para festejarem o primeiro mês de Sofia. Juan, esposa e filhos, juntamente com sua mãe e o pai de Fabiane. Seu pai não compareceu, pois havia viajado com sua mais nova namorada. Depois que ele se divorciou de sua mãe aquela já era a terceira m
Oscar concordou.Ele enfim havia entrado de sociedade com Juan e a empresa de aplicativos de carros particulares estava sendo um verdadeiro sucesso. A ponto de ele diminuir seu ritmo de trabalho e se aposentar também da advocacia. O pai assumiria tudo!- E Fabiane? Como está a bebê?Oscar bebeu um gole de sua bebida lembrando emocionada que a filha nasceria em breve. Eles haviam descoberto o sexo da criança e ele não poderia ter ficado mais feliz em saber que dentro dela existia uma menina, que com certeza seria a alegria da vida deles.- Ah cara, eu estou a cada dia mais apaixonado por minha filha e mulher...Ele rodava a aliança em seu dedo, lembrando do dia em que finalmente eles haviam se casado. Tendo apenas sua mãe, Sergio, Juan, Sara e as crianças como testemunhas. Foi uma cerimônia simples, porém cheia de emoção.- Eu imagino! Enfim as coi
O juiz pediu pausa e logo a seguir os advogados teriam que fazer suas considerações finais.Oscar sabia que tudo dependeria dos jurados e que a vida de Stela estaria salva se eles entendessem que Marlene era uma mulher sádica, doente e tinha prazer em fazer o mal para as pessoas, inclusive a ela.Que a morte havia sido não premeditada.Quando Oscar teve sua fala ele lembrou as pessoas presente que até ele havia sido vítima de Marlene. Que teve que aceitar sua chantagem, era isso ou ver a ruína da sua família. Que o único motivo dele não tê-la denunciado foi devida sua mãe na época ter sido diagnosticada com depressão e ele temia que um escândalo agravasse mais ainda sua frágil saúde. Falou das várias tentativas dela em seduzi-lo, sem ao menos comentar que possuía o vírus Hiv.Ele manteve a atenç&ati
Ele tentou fazer parecer que ela havia administrado com irresponsabilidade o atelier com Marlene e roubado logo depois a mesma.Ela respondeu que não fora verdade, salientou que a sócia tinha o prestígio e influência na sociedade e ela administrava tudo. Até que um dia a outra não aguentou ver que apesar da sua influência, a sócia sabia gerenciar muito bem, podendo inclusive puxar para si a fama que ela achava ser dela.- Marlene não aceitava dividir fama! Atenção! Ela tinha que ser o centro de tudo.- Mas assim vocês perderiam tudo!- Eu perdi tudo doutor! Perdi dinheiro, clientes, saúde, amigos... E ela? Só o atelier, que era mais uma brincadeirinha, uma distração. No fim, todos ficavam com pena dela e eu? Humilhada e expulsa da minha própria empresa. Respondi vários processos e em todos consegui provas que era inocent
Foi um choque geral todos saberem que ela tinha o vírus. Oscar mostrou os testes confirmando a fala dele.Robby comentou ainda que ela, só se deitou com o rapaz, pois soube do seu interesse por ele.No final Oscar agradeceu e o advogado de acusação o acusou de cúmplice de sua mãe e que seu intuito era apenas de assassiná-la e como não teve coragem, sua mãe o fez. E ela queria apenas protegê-lo.O clima ficou pesado e eles tiveram uma pausa após ouvirem a empregada e outras pessoas que moravam no condomínio.A audiência demorou dias. Todos estavam esgotados e Oscar sabia que dependia do júri. Que eles iriam decidir sobre a vida de sua cliente.Oscar tinha esperança que eles acreditassem que Marlene era uma narcisista, manipuladora e psicopata. E que tinha plano inclusive de tirar a vida do próprio neto.O d
Oscar se tornou uma das pessoas mais procuradas pelos jornais.Todo mundo queria saber a sua versão. Mas ele deixaria todos em suspense até que contasse o que havia acontecido.Seu pai o chamara de louco e que nunca iria perdoá-lo por envolvê-lo naquela trama:- Na verdade papai o senhor que me envolveu nisso tudo!- Ah, por favor, lá vem você de novo com essa história! O que você gostaria que eu fizesse? Contasse tudo para sua mãe?Nesse dia eles haviam sido surpreendidos com a chegada repentina de sua mãe.Ela escutava a conversa atrás da porta e entrou no exato momento que seu pai discursava sobre ele ser egoísta.- Quem é egoísta Oscar?Pai e filho olharam para a mulher que entrava no escritório, com rosto em brasa, irada:- Esses meses todo eu aguentei calada! Mas já chega!- Mamãe
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