“Só beija!”
Berrou o Vitor, como se fosse a coisa mais natural do mundo beijar um Alfa enorme, que está se transformando em seu lobo sabidamente ensandecido.
Foi um beijo bem rapidinho, ainda assim, bastou para distraí-lo das fêmeas oferecidas, que aproveitaram o momento para escapulir.
Nossos lábios mal se encostaram e me afastei, mas ele segurou o meu rosto e tentou intensificar o beijo, mas fechei a boca antes que escalonasse demais. Estávamos no meio de uma cerimônia de união; os hormônios da nova Luna do clã dos Lobos Negros estavam influenciando o desejo sexual de todos os presentes.
Se deixasse o beijo ficar mais quente, não conseguiria me controlar, muito menos controlar o lobo Alfa.
Ele me encarou com os olhos completamente vermelhos, como duas bolotas de sangue. Era meio assustador, mas fascinante. Enquanto me encarava, seus lábios se contorceram lentamente em um sorriso cínico, ainda mais irritante do que o da forma humana.
— Ômega… — Ele sussurrou-me uma voz gutural, como