Rubi
— Jameela! Está linda, minha filha! Allahumma Barik! Estou até me sentindo velha vendo você assim, uma jovem mulher.
Dei uma voltinha diante do espelho me sentindo especial. Estava pronta para ir à cerimônia do Alfa herdeiro Gavin com uma das túnicas que trouxe de casa, mas mamãe chegou com vários vestidos, e esse aqui foi o que mais gostei. Não era tão diferente das túnicas usadas pelas fêmeas de Oníria, mas tinha um toque humano que mamãe dizia que era “caimento” e o fazia se ajustar ao meu corpo.
Ou “as minhas curvas”, nas suas palavras.
Mamãe estava linda com um vestido verde do tom dos seus olhos, e um ‘hijab’ de renda de um tom mais escuro. O meu era rosa, cinturado, quase nos joelhos e um decote em V sútil.
Certamente seremos as fêmeas mais cobertas de todo o evento, mas me sentia bem assim. Parte da cultura da terra da Luna Humana que ela guardava até hoje. Era mais liberal comigo, afinal, sou fruto de Oníria.
Foi uma agradável surpresa quando a minha família chegou para