— Alfa Derik, por favor, espere um momentinho!
Estava a caminho da mansão, minha natureza angustiada por estarmos tempo demais sem tocar em nossa fêmea. As marcas ainda estavam frescas, a necessidade de ficar com ela era gritante. Apenas algumas horas sem a ver estava deteriorando o meu humor. Tudo o que eu queria era agarrar a minha fêmea e me afogar em seu aroma, no entanto, parecia que todos estavam dispostos a me interromper. Fui parado diversas vezes no caminho por alguém para me parabenizar ou perguntar algo.
— O que você quer, Hira? V Perguntei com o rosto sério.
— Eu preciso conversar com você!
— Não tenho tempo, Hira, estou com pressa.
— Eu gostaria de entregar o seu presente de união. — Me mostrou um pequeno embrulho.
— Porque não entregou a minha fêmea, como manda a tradição?
— Eu não quis incomodá-la com a minha presença, há muito mal-entendidos entre nós duas…
Acetei o embrulho com desdém.
— Mal-entendido? Hira, minha fêmea foi drogada e atacada, não creio que seja um mal