Na manhã seguinte, Anne entrou no escritório desatenta, então ficou surpresa quando viu o homem sentado no sofá. Imediatamente, contudo, recuperou a postura e caminhou indiferente até a mesa, depois sentou-se na cadeira.
— Café ou chá? — Ela perguntou.
Os olhos escuros de Anthony fixaram-se nos dela, enquanto o homem pensava na pouca sinceridade da pergunta. Havia apenas uma única mulher neste mundo que ousava desafiá-lo daquela forma, afinal, e era Anne.
— Onde estão as crianças? —
— Elas estão na casa da minha mãe. Acho que veremos por quanto tempo eles gostariam de ficar. Não sei... Parece que não há necessidade de mandá-los de volta tão cedo, não acha? — Anne disse, enquanto pensava: 'Você já não sabia do paradeiro delas, imbecil? Por que você precisa perguntar? Forjou sua personalidade assistindo a algum desenho animado de vilão clichê?'.
— Não me provoque, Anne. —
Anne franziu os lábios e, sabendo como o magnata de orgulho frágil funcionava, bancou a inocente por um breve