Anne soltou um grito impotente de dor.
Anthony estava tomado por uma fúria intensa, a ponto de seu rosto adquirir uma coloração vermelha. Seus olhos frios exalavam uma aura demoníaca, enquanto as mãos tremiam ao enxugar o suor da testa de Anne.
— Como você se sente agora? — Ele perguntou, rindo.
— Vá para o inferno... — Anne usou as últimas forças para espremer as palavras entre os dentes cerrados.
O magnata beliscou seu lindo queixo e sorriu maliciosamente:
— Você deveria se considerar especial, sabia? Se qualquer outra pessoa dissesse isso para mim, eu teria garantido sua morte há muito tempo. —
— Me mate de uma vez, então! Eu prefiro do que ter que suportar isso! — Anne gritou em desespero.
— Economize sua voz. Você vai precisar dela para chorar mais tarde. — O demônio bufou friamente.
Como num sonho longínquo, todo o som que ela ouvia foi ficando distante, até deixar de existir. Passado um tempo, e depois de toda aquela dor, Anne abriu os olhos sem expressão alguma.