Os dois voltaram para a cama e, depois de momentos conturbados, Anthony soltou Anne, que ofegou inexpressivamente, sentindo como se todo o ar em seus pulmões tivesse sido espremido.
'Esse cara é uma besta insaciável!' ela pensou, antes de perguntar:
― Posso... posso me levantar agora? ―
― Não há pressa. ― Ele a encarou como um animal faminto.
― Você está tentando me matar? ― Incapaz de aguentar mais, ela questionou com raiva o quão ilimitada era a luxúria de Anthony.
Anthony se virou para encarar Anne, enquanto disse, com um sorriso sarcástico:
― Relaxa. Vou deixar você viver. ―
No silêncio que se seguiu, puderam ouvir, do lado de fora do quarto que o telefone fixo tocava, por isso, o magnata saiu da cama para atender.
Anne também se apressou para fora da cama, sabendo muito bem que era muito perigoso para ela ficar e que precisava ir embora. Mesmo com pressa, a curiosidade a atingiu em cheio. Na visita anterior, notara que havia um telefone fixo na casa, mas pensou que fosse a