NARRAÇÃO DE BRADY DAWSON...
Me rendi. Escutei tudo o que minha alma implorava. Beijei-a, peguei-a no colo e a levei ao meu quarto com um só propósito: conhecer mais do seu corpo e apresentar o meu, que já se encontrava em chamas.
Meu coração acelerou ao me deitar sobre ela. Sentir seu corpo, mesmo que através da roupa, sem a pele nua contra a minha, já me fascinava. Nos beijamos ensandecidos, sem pausa, sem culpa. Ninguém devia nada. Dois adultos, carentes um do outro. Eu estava carente dela desde o instante em que seus lábios tocaram os meus pela primeira vez.
Foram sentimentos assumidos em sussurros, pedidos para amar e ser amado. Sua ousadia excitou-me ainda mais quando, em um movimento faminto, arrancou minha blusa. Gemi baixo ao sentir suas unhas deslizarem pelo meu abdômen já suado — não pelo calor, não mesmo, afinal a mansão era fria — mas por tudo o que segurei e contive até aquele momento.
Seu olhar, de mulher mas também de menina, implorava por algo além. Dentro da calça, me