Breno, mesmo com o apoio dos irmãos, não conseguiu conter o desespero. Sentiu seu mundo ruir.
No auge da angústia, entrou no escritório com os olhos cheios de lágrimas:
— Eu não sou seu filho? Mas eu… — O menino encarava Hugo diretamente. Amava seu pai mais do que qualquer pessoa no mundo, e aquela descoberta lhe tirava o chão.
— Meu filho… vocês… — Hugo ficou sem palavras por um momento. Avançou na direção do garoto.
Alexandre, entendendo que se tratava de um drama particular, saiu à francesa. Os irmãos, por outro lado, entraram no escritório.
— Não chora, meu menino. — Hugo disse, sem conseguir conter suas próprias lágrimas.
— Eu me lembro de você cuidando de mim. Desde sempre… Se você não é meu pai, então quem é? Quem sou eu? Isso só pode estar errado… — Breno falava em desespero.
— Meu filho, me escuta. Você nasceu do meu coração. Sempre cuidei de você porque te amei desde o primeiro instante. Desde que te vi tão pequeno e frágil. Quando você estava doente e precisava de mim, eu es