Ponto de Vista de Diogo
Era meu lugar feliz. Eu poderia passar dias lá só observando as suaves ondulações da água. A segunda metade da nossa jornada tomou um tom mais amigável. Matilde estava me contando sobre a casa no lago onde costumava ficar quando era criança, e como ainda vai lá regularmente com Ricardo e Ana. Eu não conseguia evitar olhar para ela, tinha a expressão mais fofa no rosto enquanto descrevia suas memórias mais queridas.
— Assim que as coisas se acalmarem, planejo levar as crianças de novo, talvez colocá-las para nadar no lago. Aprendi a nadar desde pequena. Acho que é bom para as crianças nadarem. Talvez você possa vir com a gente? — Disse ela, virando-se para mim com um olhar esperançoso e um pequeno sorriso.
— Eu gostaria. Não nado há anos. — Respondi.
— Então você tem que vir, as crianças vão gostar. — O GPS me instruiu a sair da estrada principal, pegando uma estrada lateral em direção ao que parecia ser um prédio de fazenda abandonado ao longe. Enquanto dirigía