Eu mantinha meu olhar firme nele, enquanto sua hesitação era clara.
— Calma aí, quero alguma garantia primeiro.
— Como o quê? — Matilde levantou a sobrancelha para ele, desafiadora. Ela estava segurando sua aura, o que parecia confundi-lo. A minha, por outro lado, só aumentava, especialmente ao ver os olhos dele subindo pelas pernas dela como um velho pervertido.
— Eu quero sair! O que significa dinheiro. — Seus olhos ainda estavam fixos em Matilde, o que me incomodava.
— Quanto? — Rosnei, forçando seus olhos a se voltarem para mim, a ameaça mais imediata.
— E terra... para começar uma nova vida.
— Não se empolgue. — Sibilei, meus dentes cerrados, minhas mãos fechadas em punhos ao lado do meu corpo.
— Também quero permanecer anônimo.
— Então, o que você nos disser melhor que seja bom! — Matilde explodiu, sua frustração evidente.
Eu poderia beijá-la naquele momento. Ela começou a liberar sua aura, deixando claro para aquele pedaço de merda que ela não estava disposta a ser enganada. Ele