Eu me levanto ligeiramente em uma posição de cócoras, me preparando antes de sentir o cheiro de um animal menor.
— É só uma raposa. — Informo a Pedro, que depois de cheirar a área, concorda com um aceno.
— Então, manter os filhos dele longe dele é uma forma de punição? — Mantendo-se abaixado, ele agora se junta a mim, sentando e descansando contra a árvore.
Punição? Sobre o que ele estava falando?
— Por atacar sua Matilha?
— Você ouviu sobre isso? — Arqueio uma sobrancelha para ele.
— Eu ouvi sobre o ataque, todas as Matilhas ouviram. Mas começaram a circular boatos de que foi Diogo quem o orquestrou... — Ele começa a rir, o que me irrita instantaneamente. Será que ele acharia engraçado encontrar os pais mortos e membros da Matilha queimando? Acho que não.
— Você acha engraçado? — Falo entre dentes cerrados.
— Não, claro que não... — Ele coloca a mão no peito, corrigindo sua postura. — Mas Diogo... fazendo tal coisa... acho isso risível.
— Como assim? — Meu corpo enrijece, meus ouvidos