" Seja o tipo de pessoa que deixa marca. E não cicatriz. "
• 22:00 - PARIS •
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• ALESSA AMATTO •
Fiquei boquiaberta quando paramos em um dos hotéis mais lindos de Paris o Theo Península. — Sempre quis pintar à vista de umas das suítes desse lugar. Presa em meus pensamentos sou interrompida por sua voz.
— Chegamos...
Novamente me pega em seus braços e seguimos para o interior do lugar.
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• DOMENICO MACERATTA •
— Irei te colocar aqui e já volto... — concorda e vejo que sua vestimenta está inapropriada — Coloque esse blazer por favor!
— ... Muito obrigada! — sua voz sai em um sussurro — Vou somente dar entrada em nosso quarto, hm, tem alguma preferência?
— O que achar melhor senhor.
Rapidamente fui até o balcão e peguei a suíte principal. Quando voltei não a encontrei onde deixei e saí às pressas para rua. Fora do hotel a localizo escorada, puxado o ar com urgência poucos metros adiante.
— Está maluca? — gritei por imaginar que a perderia novamente — Nunca mais faça isso!
— Já tenho alguém... — escutar essas três palavras me fez fraquejar — meu coração nunca será seu!
— Diga-me o nome que mandarei matar o homem que tem seu coração! — alterado exigi — Anda diga-me quem ele é!
— Não! Só me deixe ir por favor! — Suplica acreditando que concordarei com essa loucura.
Peguei-a no colo novamente e dessa vez fui ao encontro do elevador e não demorou para estarmos em nosso quarto com à vista da torre Eiffel em toda sua glória. A coloquei deitada e admirei seu lindo rosto mais triste do que com raiva me juntei a ela sentando próximo aos seus pés.
— Desculpa é que amo meu noivo loucamente senhor. — meu coração acelerou com essa confissão sendo que o seu noivo, sou eu! — Assim como você ele também me comprou há anos atrás e sinto em te informar, mas o Domenico tem meu coração e desde já te aviso que toda oportunidade que eu tiver de fugir vou abraçá-la com todas as minhas forças.
— Você o ama? E o que ele fez para ter o seu amor? — questionei visto que nunca mais nos vimos desde o nosso noivado — Me diga!
— Foi sincero na pequena conversa que tivemos em nosso noivado e graças a ele, hoje sou uma ótima pintora e vi que meu pai nunca me amou só me usou como moeda de troca para ser rico novamente. — Fiquei mortificado com toda essa declaração.
" Ela me ama sem me conhecer! "
— Posso saber o que você tem? — perguntei vendo que sua respiração estava estranha — Deixe-me te ajudar, cuidar de você.
— Esse negócio aqui tem me sufocado senhor — revirei meus olhos, pois essa merda de senhor está me matando — não possuo roupas então acho difícil que possa me ajudar.
— Vem! — com cuidado a coloquei de pé e comecei desamarrar o cadarço do seu espartilho — Use as minhas suponho que vai te deixar mais adequada para estar na frente de um homem.
Penso que como não sabe quem sou devo usar isso a meu favor e obter mais informações de como surgiu esse amor por mim! É obvio que mudei muito desde a última vez que nos vimos hoje meu porte físico é outro, não sou tão atlético como antes, cortei meus cabelos que eram grandes e atualmente tenho barba sem falar nas minhas tatuagens. Hm, observaremos o que posso descobrir nesses dois meses.
— Por favor, não faça sexo comigo! — ouvir isso me arrancou a força dos meus devaneios e confesso que acabei rindo da exigência, visto que esse é o meu maior desejo — Sei que estou pedindo muito já que me comprou por um valor absurdo.
— Daria toda minha fortuna para tê-la comigo bem e segura. — declaro minhas verdades — Você não sabe, mas eu te amo... — me declarei sinceramente.
— Não valho tudo isso senhor. Deixe-me ir por favor, meu casamento acontecerá em dois meses. — Finalizo desvencilhando seu lindo corpo do maldito espartilho.
Aproximei-me sem contato físico doido para abraçar seu corpo, mas quero que ela deseje isso, nunca vou forçá-la a fazer nada que não queira.
— Me conta mais sobre o dono do seu coração, convença-me a te deixar ir — incrédula me encara — Sou um homem de palavra!
— Posso mudar minhas roupas senhor? — digo que sim e saí para pegar uma camisa de algodão — Já volto.
— Irei com você! — informei, pois, quando chegamos arriscou fugir e temo que possa fazer alguma loucura — Não vou te admirar só quero estar no mesmo lugar que você devido ter me mostrado que não posso confiar em ti.
— Então trocarei aqui mesmo. — encarei o teto enquanto se despia e voltei a olhar quando me deu permissão — Posso pedir comida?
— Claro, alguma preferência? — Ditou suas exigências. Assim que pediu tudo que desejava fiz o mesmo.
— Onde dormirei? — questiona notando que só tem uma cama — E-eu... nunca dormi com um homem senhor.
— Pode me chamar somente de Dom, pare com isso de senhor! — concordou ficando de pé admirando as mãos — Você dormirá aqui comigo?
— Posso dormir no sofá ou no chão Dom, mas na cama isso não será possível!
— Será sim, não farei nada que você não queira, tens minha palavra. — confessei e me deitei na cama admirando ainda de pé junto dela — Faremos assim, tenho 40 dias para te conquistar e se não conseguir ganhar seu coração, deixo você ir embora para se casar com seu amado.
— Tem certeza? — concordei com a cabeça — Nesse tempo você não tentará nada a força?
— Não, e te garanto que antes disso você vai me implorar para que eu te faça minha, em minha cama — me levantei e parei juntinho dela —, não devo mentir, quero você de todas as maneiras e uma delas é pelada em cima de mim, balançando esses lindos seios bem diante dos meus olhos... — declarei — 40 dias!
— Combinado! — alisei seu rosto doido para beijá-la — Lamento te decepcionar, mas serei eu a ganhar esse jogo.
— Sinto muito, mas tudo que quero consigo e a prova viva disso é que estás aqui. E será você quem irá pedir para tirar as suas roupas.
— Duvido muito disso!
Nesse clima de competição esperamos a comida chegar e fiquei imaginando como esse jogo de sedução será gotoso. Nossa refeição chegou e após a mesma tomei um banho e quando voltei ela já estava dormindo.
— Somente 40 dias, Lessa! Farei você se apaixonar por mim, pode ter certeza...