— Só preciso ouvir da sua boca, governador. — Alexander insistiu.
Há muitas coisas que eu não sei sobre ele, mas já deu para perceber que ele é um homem que não faz muitas promessas, ele apenas espera um sinal e age. Como agora, eu o chamei para tratar de umas informações e ele apenas perguntou o que eu queria que ele fizesse.
— Matar todos eles seria problemático demais, não que eu não sinta vontade, sempre que eu lembro que Olívia e meus filhos quase morreram, sinto um ódio enorme, mas agora tenho uma posição complicada, sou uma pessoa pública, tenho que manter a pose. — expliquei.
— Entendo, bom, eu vou reunir tudo o que conseguir, talvez eu faça algumas visitas ao seu garoto, talvez uma conversa.... — jogou no ar a ideia e esperou minha reação.
— Pode fazer o que quiser.
— Que família problemática essa sua, hein?! — ele riu.
— Você não imagina o quanto.
— Não se preocupe, em breve eu resolvo isso. — ele garantiu.
— Obrigada, sei que ainda nem temos certeza de