Quatro dias se passaram e nada. Olívia não acorda.
  Eu estou quase sucumbindo ao desejo de forçar a equipe de médicos a trovar sua abordagem, apesar de suas garantias de que ela não tem sequela nenhuma e que deve acordar em breve. Mas quando será esse "em breve"?
  — Tem certeza? — questionei mais uma vez.
  — Senhor Hoke, estamos monitorando sua esposa, ela passou por um estresse grandioso, ela precisa de tempo para descansar e se recuperar, seu corpo sofreu danos... danos dolorosos, causados pela queda, seja paciente. — ele pediu.
  Eu estava praticamente vivendo no hospital, paguei caro para que eles me deixassem ficar em um quarto ao lado e conectado ao de Olívia. Minha mãe chegou do Havaí assim que soube e está cuidando da minha casa.
  — É difícil esperar quando o amor da sua vida está deitado em uma cama de hospital, com ossos quebrados e desacordada há quatro dias. — falei em tom sério e duro.
  Sei que o médico não tem culpa e está fazendo o possível para que ela fique