Capítulo 17

                                                BANDEIRA BRANCA

O alarme do relógio tocava insistentemente. Estiquei o braço para desligá-lo mas a única coisa que consegui foi derrubá-lo junto com o abajur em cima da cabeceira, ao lado da cama.

A minha cabeça latejava e o gosto ruim na boca provocava um embrulho no estômago.

Assim que meus pés encostaram no chão, olhei para minha unha vermelha que mesmo com todo o esforço para não borrá-la após a manicure, tinha sido em vão. Além disso, meu calcanhar estava inchado, provável efeito colateral de uma noite regada a álcool e devassidão.

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