Eram quatro da manhã quando a gargalhada de Lia ressoou pela sala, e Said não pôde deixar de sorrir para ela, negando e delineando com os dedos o rosto perfeito daquela mulher.
—Não importa que ela me odeie... eu mereço...
—Ela não te odeia —respondeu Lia, se sentando na cama—. Ela é assim mesmo... é um pouco difícil, mas assim que ela te deixa entrar, ela é maravilhosa.
Said encolheu os ombros.
—É o Ian que deve se preocupar com isso... Eu só tenho olhos para o minha habibi...
Lia riu de novo e então levou as mãos até aquele rosto precioso que parecia ainda mais bonito do que nunca para ela.
—Você viu que a gente não jantou ainda? Somos irresponsáveis com nosso bebê...
Ele apertou a mandíbula e então levou a mão à barriga completamente sério.
—Ele nos entende perfeitamente... sabe que ainda estamos ansiosos. Meu filho é inteligente demais e tem que aprender desde o ventre que é preciso sacrificar algumas coisas para ganhar outras.
Lia negou sorrindo.
Ele ainda não sabe disso...
—Ele