Um grito ecoou de dentro de mim, com toda a minha indignação:
— Quem é Rafaella?— eu gritei enquanto Victor tentava entender como foi parar no chão.
Ele se levantou irritado.
— Não é da sua conta!
Victor entrou no banheiro e demorou muito, o que me deixou mais revoltada. Quando ele voltou, eu desabafei enquanto ele se deitava tranquilamente:
— Estava se tocando pensando nela? Tem uma amante? É isso?
Victor bocejou me ignorando e se ajeitou debaixo do cobertor.
— Quem é Rafaella?— eu insisti.
Ele não respondeu e houve um silêncio. Eu queria gritar de ódio. Estava fora de mim.
— Isso não faz parte do acordo! — eu falei alterada insistindo em continuar com a discussão, mesmo que Victor estivesse tentando voltar a dormir.
Num minuto, eu já estava de pé pisando na barra daquele pijama ridículo.
Victor sentou-se à beira da cama e já estava começando a perder a paciência, uma vez que eu não parava mais de falar. Até a minha mãe eu