Max pegou a taça:
— Está bêbada.
— Não estou bêbada! Acha que por uma pessoa ser sincera e falar a verdade não pode estar em sã consciência?
Max pegou a taça da minha mão e jogou-a longe. Ouvimos o som dela caindo na água. Levantei, aturdida e peguei a garrafa do espumante, bebendo o restante no gargalo. Quando acabei, joguei a garrafa na mesma direção em que ele atirou o copo, apontando o dedo na sua direção:
— Perdeu a sua oportunidade, “Max”!
Max levantou, atordoado:
— Por que nunca me falou antes sobre achar que eu não servia para você?
Eu ri:
— Achou que servia? Eu serei uma rainha dentro de alguns meses, Max.
Max balançou a cabeça, virando as costas em seguida:
— Você só se preocupa consigo mesma. Não é capaz de enxergar nada além do seu mundinho dourado.
— Eu me preocupo com o povo de Alpemburg, mais do que qualquer outra coisa. Faria qualquer coisa por este país.
Max virou na minha direção:
— Não, você nunca se preocupou com o povo de Alpemburg, Aimê. Só se preocupa com o que