Mundo de ficçãoIniciar sessãoO quarto repousa em silêncio, mas Clara sente o peso da noite anterior em cada músculo. O escândalo ainda ecoa dentro dela como uma ferida exposta. Os olhares cravados, os sussurros no salão, a vergonha de ter sido carregada nos braços de Lucca diante de todos.
O sol da manhã atravessa as cortinas pesadas, iluminando o quarto com uma claridade que mais denuncia do que consola. Na mesa lateral, a bandeja de café da manhã repousa intocada, frutas frescas, chá ainda morno, pães perfeitos. Nada disso lhe desperta apetite.
Então, o som de passos firmes quebra o silêncio. Clara reconhece imediatamente e sente o coração disparar. Antes que consiga se recompor, a porta se abre.
— Mamãe? — sua voz f







