Mundo de ficçãoIniciar sessãoLucca Ferraro
— BASTA! — A palavra sai curta, e o murmúrio se recolhe como se alguém tivesse puxado uma cortina.
Sinto o peso do meu timbre, não é a mesma autoridade que exerço sobre números e projeções, é a voz do homem que não tolera transformar dor em vantagem. Olho primeiro para Marcelo, depois varro a mesa com o olhar, buscando medida e intenção. E, por instinto, giro o rosto em direção a William. Não porque ele precise de defesa pública, mas porque ninguém naquela sala tem o direito de transformar o sofrimento de um pai em munição.
— Não sei qual é a sua intenção,







