Capítulo 64
Caroline caminhou até ele devagar. O olhar dela estava sereno e carregado de intenções.
Parou a poucos passos de Armand, que se manteve imóvel, o copo de whisky ainda firme na mão, os olhos acompanhando cada movimento dela com aquela mistura perigosa de fascinação e resistência.
Ela suspirou, abaixando um pouco o olhar. Depois o ergueu de novo, firme, e disse com a voz baixa, cheia de saudade:
— Eu senti tanto a sua falta…
Armand apertou levemente o copo, engolindo seco, mas não disse nada. Apenas a observava, absorvendo a presença dela ali, tão perto, tão real.
Caroline então ergueu as mãos e, devagar, começou a abrir os botões da camisa de seda branca. Ele prendeu a respiração, sem conseguir desviar o olhar.
Quando terminou, deixou a camisa escorregar dos ombros, revelando os seios cobertos apenas por um delicado sutiã de renda.
Deu mais um passo à frente, até ficar tão próxima que ele podia sentir o perfume doce e inconfundível dela.
Colocou as mãos sobre o peito dele,