Capítulo 46
Alana terminou o café da manhã com o pai, trocando poucas palavras, pois sua mente estava inquieta demais. Despediu-se dele com um beijo na bochecha e seguiu até a sala.
Assim que abriu a porta e entrou, mal teve tempo de fechar atrás de si, foi puxada com firmeza.
— Léo! — exclamou surpresa, antes que ele colasse os lábios nos dela num beijo quente, possessivo e cheio de desejo.
Ela tentou dizer alguma coisa, mas ele a apertou ainda mais contra seu corpo e, entre um beijo e outro, murmurou:
— Ciumenta…
Ela arfou, com as mãos espalmadas contra o peito dele, sem forças para empurrá-lo, sem vontade de fazê-lo.
— Eu? — perguntou, com a voz falha, tentando recuperar o fôlego.
Leonardo a fitou com intensidade, os olhos brilhando.
— É… você.
E então a beijou novamente, dessa vez com mais calma, explorando cada reação dela, como se quisesse provar que, apesar de tudo, era ele quem a deixava assim: trêmula, vulnerável… dele.
— Você é meu… Só meu… — disse, com a voz embargada, enqu