Capítulo 20
O avião pousou sem atrasos. Um carro do resort os aguardava na saída, com um motorista uniformizado segurando uma plaquinha com o nome de Alana.
O caminho até o resort era cercado por uma natureza exuberante. Pinheiros altos margeavam a estrada sinuosa, e o cheiro de terra úmida com folhas ressecadas tomava conta do ambiente. Leonardo abriu o vidro discretamente, respirando fundo. Aquilo era um verdadeiro respiro da rotina de concreto.
Alana, sentada ao lado, observava silenciosamente pela janela. Sentia uma calma estranha, quase incômoda, e uma liberdade que há muito não experimentava. Quando o carro passou por uma ponte de madeira sobre um pequeno rio, ela se virou para Leonardo.
— Nunca pensei que um lugar tão isolado pudesse parecer tão... necessário.
Ele sorriu, ainda olhando pela janela.
— E olha que nem descemos do carro ainda.
O veículo parou em frente ao pórtico principal do resort: uma construção de madeira escura e vidro, com arquitetura moderna. Havia lareiras