Capítulo 12
Leonardo saiu do elevador depois de uma conversa desconfortável com Armand Dumont, ainda com a reportagem sobre Alana martelando na cabeça. Ele voltou para o andar da presidência e respirou fundo antes de entrar na sala da CEO. Ao abrir a porta da sala, encontrou Alana de pé, próxima à janela, olhando a cidade com os braços cruzados. Ela não se virou quando falou:
— Está tudo bem com você?
Leonardo se aproximou, hesitante.
— Sim… Só um pouco incomodado com umas coisas que vi por aí.
Alana virou-se devagar, os olhos presos nele, como se já soubesse do que ele falava.
— Fofoca?
— Infeliz e injusta. — Ele respirou fundo. — Ninguém tem o direito de julgar sua vida amorosa, ou a ausência dela.
Ela ergueu uma sobrancelha, surpresa com o tom firme.
— Então você leu…
— Estava tomando café quando apareceu no meu celular. Mas fiquei com mais raiva pelos comentários. — Ele desviou o olhar, envergonhado pela intensidade que havia deixado escapar.
Alana se aproximou, os olhos suaves.
—