O Garoto da praia
O Garoto da praia
Por: EVANY6787
O Flashback do Natal

                HISTÓRIA BASEADA EM FATOS REAIS



    Any NARRANDO

Meu dia estava começando a fica animado graças as minhas primas, minha família toda ali se divertindo.. era Carnaval, dia de festa, quando eu cheguei a praia junto com todos não tava me sentindo bem,tava triste por causa do término.

                                                                               

 Flashback  do Natal 

Era 25 de Dezembro, Natal, após passar a noite dia 24 na casa do meu irmão estava com uma puta saudades do meu namorado ''Caio" nosso namoro não era assumido para todos da minha família a única que desconfiava era mãe até o dia que eu contei e do jeito que estava ficou, só ela e meus irmãos sabendo, depois do almoço no dia 25 eu marquei de ir vê ló na casa dele que era super longe pelo fato de que eu está no povoado e ele na cidade mais mesmo assim eu  queria vê ló, nosso encontro sempre era na escola estudavamos juntos na mesma sala porém ele não me dava tanta atenção preferia ficar com os amigos e eles juntos pareciam meninos da quarta série (meninos da quarta série me perdoem tô esculachando vocês) enfim na hora do intervalo era a mesma coisa e da saída eu tinha que me apressar para poder ir junto com ele pois caso contrário ele não me esperaria por que ia com os amigos já que moravam  perto e assim éramos a um ano e sete meses eu fazia de tudo e por tudo para agrada ló, fui chamada de "cachorra" por acreditar no que era óbvio eu sabia que tava sendo traída mais não queria acreditar queria ouvir da boca dele, queria que ele tivesse um caráter digno... 

Continuando, eu fui para casa dele pedi para ele me buscasse no meio do caminho e ele só visualizou e não respondeu por fim achei que ele iria então lá vou eu e quem estava lá era meu cunhado  Gustavo.

— Ue Tavinho cadê seu irmão. pergunto para ele até chegar no local que eu havia planejado encontrar Caio.

— Ele tava com preguiça e mandou eu vim cunhada . diz o menino de 11 anos.

— Tá bom meu amor . Dou um sorriso para disfarçar minha frustação 

E fomos conversando o caminho todo até chegar na casa dele, assim que cheguei lá fui muito bem recebida por minha sogra que era um amor de pessoa, todos ali era menos o Caio que só era quando queria algo, ficamos a tarde toda conversando eu e minha sogra, e ele não deu um pingo de atenção e eu como idiota fui trás.

— Caio .Chamei a atenção dele que estava na calçada de uma casa abandonada  em frente a dele com sua pequena irmã Ayla. 

— O que foi?,Você ja embora?. Ele lança duas perguntas  seguidas me fazendo ficar envergonhada 

— Não, eu so queria um pouco da sua companhia menino. Dou uma leve risadinha 

— A entao sente ai. Ele da de ombro e volta a conversar com sua irmã mais nova

— Do que estão falando?. Pergunto tentando puxar algum assunto e me sentando alguns centímetros longe dele

— Caio tá me abraçando. Diz a Ayla com sua voz doce e logo em seguida rindo

— Estava falando das guria daqui da rua. Ele fala sem me olhar 

— Você gostou da cor do meu esmalte? Pintei da sua cor favorita. Falei 

— Azul não é mais minha cor favorita, quem pintou?. Ele fala olhando para minha mão que tava estendida para ele apreciar minha unha  

— Foi eu. Abro um sorriso

— Por isso da toda errada. Ele fala e solta uma gargalhada 

— Sério que você achou isso?

— Estou brincando menina besta só leva as coisas na maldade 

— Eu sa.... fui interrompida pelo meu sogro chamando ele.

— Caio a maquina ta pronta venha cortar meu cabelo antes que você passe o tempo todo ai namorando, anny sua sogra ta te chamando para comer lasanha venha, venha ayla ficar com o papai. O rapaz de cabelo alto preto fala do outro lado da rua 

— Vamos lá eu comer e você ao trabalho. Começo a rir e levanto andando em direção a casa

 

— Vai comer mesmo hoje?. Pergunta minha  sogra de sorriso de orelha a orelha pelo fato de me não comer muito lá ou nem comer 

— Claro que vou. Começo a rir da sua feição engraçada

— É natal mãe. Fala gustavo rindo da situação 

 Por fim eu, minha sogra, meu cunhado e ayla começamos a degustar da deliciosa lasanha como lanche, minutos se passaram e eu tava assistindo tv e minha sogra voltou a fazer a suas tarefas domésticas ja que ela iria trabalhar cedo no dia seguinte, meu namorado ainda estava ocupado fui da uma olhadinha no que ele estava fazendo e recebi um "volta pra sala, aqui ta cheio de cabelo" , eu juro que entendi essa atitude como uma proteção (eu era boba né).E finalmente acabou, ele entrou para dentro e foi comer também junto com o seu padrasto "meu sogro".

— Vamos sentar la fora neguinha?. Caio pergunta para mim que me faz sair do transe que estava olhando para a televisão de 64 polegada 

— A sim, vamos. Dou um sorriso e me levando pra sair junto com ele

 Sentamos na porta da casa abandonada, e comecamos a conversar coisas aleatórias.

— Vey você acredita que ayla falou que gosta mais da minha ex do que de você e que pra ela voce não  é a cunhada dela?

Ao ouvir isso meu sorriso se desfez e meu coração se partiu 

— E o que você respondeu?

— Nada eu só ri. Ele responde e uma raiva surreal me consome

— Você deveria ter repreendido ela, ou você concorda com isso?

— Isso o que sua doida.

— Você sabe muito bem Caio. Digo ja irritada

 Ele calado estava calado ficou

— Vamos, eu quero embora me leva ate o meio do caminho?. Pergunto querendo que ele falasse para me ficar um pouco mais 

— Não, vá sozinha, eu vou esperar os meninos chegar para nós jogar bola

— Você vai me deixar ir sozinha para ficar com seus amigos? 

— Sim e se reclamar de mais eu fico não só com os meninos 

— É  o que Caio? Você acabou de dizer que vai me trair se eu reclamar demais?. Sinto uma lágrima quente escorrer no meu rosto

 Eu não esperei por nenhuma resposta sair dali sem olhar para trás, dona Lurdes eu já  vou para casa digo assim que eu pisso o pé na porta dela.

 — Sozinha? Caio vai te levar menina. Ela me responde ficando de pé na porta 

— Ele tem outras coisas mais importantes para fazer. Disse e mais uma lágrima escorreu fazendo minha ex sogra ver que tinha algo de errado

— O que foi que aquele cachorro fez?. Ela diz alto para que ele pudesse saber que ela já tava sabendo de tudo, tocando no meu ombro ela me faz um carinho 

— Ele disse sobre sua filha dizer que não me considera a cunhada dela e sim a ex dele e que gostava dela e não de mim, ele não vai me levar porque ele vai ficar com os amigos e se eu reclamar demais ele ficará com outra pessoa além dos seus amigos e isso foi o suficiente para mim, já basta todos os domingos que eu venho para cá e ele inventa alguma desculpa para sair e passar a maior parte do tempo fora de casa ou chamar os amigos para ficar aqui,sem contar na escola então eu cheguei no limite, de humilhação

 A mulher incrédula com cada palavra que ouvia, não deixou passar barato.

— Ele é idiota de ter te contado o que ayla,falou uma menina de 3 anos de idade, ele deveria era ter reclamado e falado que aquilo tava errado. Ela falava alto e claro para que ele ouvisse e se direcionou para ele

— Você acha que vai encontrar outra menina igual a essa é? Que aceita suas burrice e volta para você quando você precisa? Você vai troca lá por macho Caio, você é viado é 

 Ali a discussão se formou, eu ja estava triste por esta passando por aquilo tão nova, não quis mais desastres ou que o conjunto onde aquela família morava ficassem fofocando sobre mim a trouxa humilhada por um babaca que não sabe o que quer e não sabe lidar com uma pessoa madura, isso eu fui madura demais para ele e era nisso que estava o erro porém eu ainda me pergunto o erro é meu ou dele? Eu fui séria demais com alguém que só queria diversão? 

 Aquilo que ele me falou foi a coisa mais leve comparando o que eu ja tinha ouvido da boca dele, mas se eu já ouvir coisa pior por que ainda estava aqui? Lutando, segurando a barra sozinha eu estava cega, não conseguia ver que aquilo era algo tóxico, venenoso para minha alma tão jovem. E a única resposta que eu tava encontrando é que eu sou capaz de fazê-lo me dá amor pelo menos um pingo de respeito eu precisava lutar para que ele fosse bom para mim ja que eu fui boa demais para ele, não era justo aquilo acabar sem eu ser amada da forma correta eu acreditava que eu era forte para aguentar mais, eu precisava aguentar mais talvez não por mim mas por ele, ele precisava vê que eu sou boa para me deixar escapar fácil. 

— Dona Lurdes, não brigue, não discuta, eu estou indo embora. Falo interrompendo o discurso de raiva para o seu filho

— Você não vai sozinha, eu vou te levar so vou pegar minha havaiana. Ela fala e imediatamente entra para calçar seu chinelo e que em menos de um minuto ela ja estava ali

— Tchau, boa noite pra vocês. Me despeço o resto da família.

Sigo o meu caminho para casa com a companhia de Dona Lurdes mais antes que eu virasse a esquina ouço o gustavo me chamando vindo correndo até mim, depositando um abraço inesperando mais que me encheu de forças e ao mesmo tempo me cortou por dentro, já com o abraço desfeito olho para o menino de 11 anos que estava chorando com a minha partida que talvez será a última vez que nós iremos se ver e ele fala

— Você foi a melhor cunhada do mundo, vou sentir saudades. Disse e me deu um último abraço e se afastou voltando para sua casa 

 E eu neste momento fiquei pior do que estava, ver a tristeza de alguém que não teve nada a ver com o assunto me cortou profundamente, mas enfim continuei o trajeto conversando com minha ex sogra que a partir daquele momento virou minha amiga e de uma coisa eu tinha certeza, eu nunca vou deixar que um menino que não sabe o que quer estragar algo tão bom que é a minha amizade com Dona Lurdes, que por ser muito mais velha e uma pessoa vivida me compreendia muito bem e que estava de acordo comigo, em nosso caminho deu para perceber a raiva e tristeza na feição da mulher mais o papo tava sendo sobre mais importante que relacionamento fracassado, estava sendo de uma amizade que duraria para sempre independente como for, nora ou não... amigas sempre.

 Aquele caminho com Dona Lurdes me fez perceber as coisas legais que eu tinha ganhado com meu jeito, eu ganhei os corações daquela família, ganhei o respeito da Mãe/Chefe da família e aquilo é maravilhoso, porque eu não precisei pedi, não precisei implorar, não precisei me humilhar para ter aquilo.

 E já estavamos chegando ao fim do caminho, e eu tava com meu coração na mão de tanto medo de não poder vê minha amiga, dá risada junto com ela e receber seus conselhos.

— Quando você quiser ir lá em casa, pode ir a porta sempre estará aberta para você. Ela diz parando no canto direito da esquina da minha rua 

— Só irei se for convidada. Brinquei e rimos

— Não pense nele,nem no que aconteceu  por que quem perdeu foi ele. Ela fala e me abraça 

 Mas na verdade no fundo eu sabia que quem saiu perdendo foi eu, perdi aquelas amizades que eu sei que nunca será a mesma de antes 

— Obrigado. Digo e termino aquele  abraço apertado 

— Você foi a melhor nora, eu te amo 

Ela diz e eu a vejo sair, andando ela vai embora não só da minha rua mais tambem da minha vida 

   Flashback of

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