PERDAS E DANOS.
— É o seguinte, senhor, senhora, os filhos de vocês estão roubando gente trabalhadora, motoristas que têm filhos e trabalham o dia todo, tão ligados? Se fossem maiores de idade a gente já tinha acabado com eles.
— Mãe, não fizemos…
Antes que Dida falasse alguma coisa, Túlio apontou a arma para cabeça dele, fazendo-o calar e a mãe dele dar um grito.
— Continuando, não vamos levantar um dedo para eles.
— Obrigada! – a mãe tentava levantar os filhos do chão, mas Túlio a impediu.
— Deixe-os aí! — sua voz saiu assustadora e a mulher deu um passo para trás. – Nós não vamos puni-lo, mas a senhora ou o seu marido vão fazer isso. E aqui na nossa frente, ou eles não sairão daqui!
Foi aí que o pai, lívido e ficando amarelo entendeu e abriu a boca:
— Não podemos fazer isso… não podemos…
— O senhor não vai gostar se meus homens o fizerem, acredite, o senhor não vai gostar. Então sugiro que o faça e agora!
— Não conseguiria… – o pobre homem tremia e já começava a implorar pelos fil