26. OS PLANOS MALEFICOS DE ISADORA
Colocou as mãos na barriga, sentindo a conexão com o bebê que crescia dentro dela.
— Meu amor, você vai ficar bem — murmurou, com a voz embargada. — Eu vou fazer o que for preciso.
O bebê respondeu com um leve movimento, e Aline sorriu, ainda que lágrimas silenciosas escorressem por seu rosto.
— Você é forte, eu sinto isso. Vamos superar isso juntos.
Ela se deitou na cama, acariciando a barriga até que o cansaço finalmente a dominasse. A noite parecia mais longa do que de costume, mas Aline sabia que precisava descansar. Os desafios do dia seguinte já esperavam por ela, e agora, mais do que nunca, ela precisava estar forte para o futuro que estava por vir.
Enquanto Aline finalmente encontrava um pouco de paz em sua cama, do outro lado da cidade, Isadora caminhava pelas ruas escuras, totalmente consumida pela raiva. O som de seus saltos contra o asfalto ecoava no silêncio da noite, acompanhando seus murmúrios indignados.
— Não acredito que ele terminou comigo… por causa dela! —