CHIARA
Nós sentamos na sua cama.
— Aconteceu alguma coisa, né? — Pergunto, apreensiva.
— Eu fui até a sua casa ontem para o casamento da sua mãe.
— Você foi? — fico confusa.
— Eu estava aguardando a recepcionista conferir se o nome de um grupo de pessoas que chegaram juntas estava na lista, quando Ugo se aproximou após se certificar que o meu motorista tinha ido embora. Ele fez as pessoas acharem que estávamos juntos e disse que se eu inventasse alguma gracinha, faria um escândalo no casamento da sua mãe.
— Você não estava com os seus seguranças?
— Não. Eu falei para o papai que estaria em um local privado, entre amigos e que não havia necessidade. Ele pediu apenas que eu ligasse para que o motorista fosse me buscar quando acabasse.
— O que Ugo fez com você?
— Eu não queria entrar com ele na festa. Sabia que você iria enfrentá-lo ou me questionar caso nos visse juntos, e não queria te causar problemas, então sugeri que saíssemos dali.
— Não deveria ter feito isso. Na minha casa voc