Enquanto a abraça, diz-lhe que ela a tinha salvado. Tinha-a trazido para a cidade e apoiado na universidade. Graças a ela tinha escapado das garras dos seus pais e da sua irmã.
—Sim, salvaste-me, avó. Ao não pores a fábrica em nome do pai, por medo de a perder, deixaram-me em paz. Salvaste-me, avó, salvaste-me! —e desata a chorar abraçada à idosa, enchendo-a de beijos.A avó aperta-a com força, emocionada ao ouvir as palavras da neta. A porta abre-se de rompante para deixar entrar uma Nadia estouvada, seguida pela mãe com o bebé.—Como assim casas-te hoje e eu não sei de nada? —pergunta no seu tom trocista—. Não tenho um vestido decente, e sou a tua dama de honor principal! Não aceitarei mais ninguém, esse lugar ninguém mo vai tirar!—Olá, Nadia. Foi só há uma hora que disse que sim