Lucas encarou o irmão fixamente, ele não se importava com o que poderia acontecer com ele depois disso.— Sai da minha frente!— Evan gritou avançando em Lucas, o segurando pela gola da camisa.— Essa vagabunda seduziu meu irmão. Parece que qualquer homem pode esfregar em você.Isadora colocou as mãos na boca, abafando o pequeno grito de pânico que quase escapou entre seus dedos. Seus olhos se encheram de lágrimas ao ver que Evan estava prestes a bater em Lucas novamente, ela estava completamente imóvel, seu corpo não obedecia seus comandos.— Não se aproxime dela, Evan. Ela não tem nada a ver com isso. Fui eu quem se apaixonou por ela, não precisa ofendê-la. Isadora não é como as mulheres que você está acostumado. — disse Lucas, protegendo Isadora.Jorge olhou para os dois com um olhar ameaçador.— Vocês dois têm sorte que eu não gosto de escândalos. Isadora! Acredito que para você seu pai esteja preso ainda não é suficiente, não é mesmo?— Jorge perguntou de forma ameaçadora, encarando
Dias se passaram e as coisas continuavam as mesmas; nenhum advogado aceitava defender Thomas, mesmo que sua inocência fosse evidente em cada prova.O consolo de Isadora era saber que, apesar de tudo, seu irmão sempre estaria ao seu lado, não importava o que acontecesse.No trabalho as coisas iam bem, Gabriel começou a trabalhar como mecânico para um conhecido de Osvaldo, chefe de Isadora. Graças a ele, as coisas vinham dando certo pelo menos financeiramente. As visitas para Thomas eram restritas; Jorge culpava Isadora pela briga dos filhos e decidiu intervir usando sua influência para afetá-la.Enquanto Isadora caminhava pelas ruas escuras e perigosas da cidade, pensando em por que tudo isso estava acontecendo com sua família, Lucas a seguia de longe, preocupado com sua segurança. Ele sabia que aquelas ruas não eram seguras, especialmente àquela hora da noite. O ambiente ao redor era sombrio, com pouca iluminação, e os sons de carros passando rapidamente causavam arrepios na espinha.
Isadora sorri tristemente ao perceber que o horário de visitas estava chegando ao fim. Gabriel fica triste em cada visita, ver o pai tão abatido e magro o deixa com uma sensação de incapacidade. Isadora sente que tem que ser forte pelos dois, mesmo estando destruida.— Meus filhos, tem alguma notícia do Adrian e dos meninos?— Thomas pergunta e Isadora sem conseguir segurar, deixa as lágrimas rolarem livremente.— Henry conseguiu resolver todos os problemas que estava atrapalhando a família deles... e está bem, por causa dessa calúnia as pessoas se solidarizaram e o escritório do tio Adrian e dos meninos estão sendo bastante procurados. Parece que eles vão ter bastante trabalho daqui pra frente.— Isadora diz segurando nas mãos do irmão e da de Thomas.— Agora só falta a gente. Logo vamos resolver isso e o senhor sairá de cabeça erguida.Thomas passa a mão no rosto de Isadora, limpando suas lágrimas.— Minha princesa, não chora, as coisas vão melhorar. Quando eu sair daqui vou pessoalmen
Osvaldo olha para Isadora e balança a cabeça.— Não me olha assim, o senhor sabe que ele mudou bastante, se formou e está trabalhando sozinho sem ajuda do senhor ou do Jorge.— Tem razão. Aquele menino só faz merda filha, mas tem um bom coração. Já Evan é complicado, ele é um homem sombrio, eu tenho medo dele.Os dois estavam conversando tranquilamente, Osvaldo já estava melhor e sorrindo como sempre fazia com Isadora, quando a porta é aberta e Jorge entra com um olhar frio para cima de Isadora.— Perdendo tempo com a empregada, papai?Isadora desmancha seu sorriso, ela arruma sua postura e sem emoção ela fala com Osvaldo.— Senhor, se me der licença, vou voltar ao trabalho. Se precisar, me chama que venho correndo.— Tá bom, filha, depois volta que meu computador está todo aí na sua cabeça.— Osvaldo brinca e ela não consegue segurar o riso.Isadora se aproxima apertando levemente o ombro dele.— Tenta não se irritar, faz mal para sua saúde.— Com ele? É um pouco difícil.— Osvaldo sus
Isadora foi proibida de ir no velório, assim que ela chegou no cemitério, a barraram nos portões e para não arrumaram nenhuma briga, ela decidiu se afastar. — Essa família é maquiavélica.— Jessica diz observando de longe com Isadora.— Sim, por isso que quando conheci o senhor Osvaldo vi nele alguém tão triste.— Eu lembro, pouco a pouco ele foi mudando.— Jessica olha para a amiga e suspira tristemente.— E você, como está? Conseguiu dormir um pouquinho?— Nem tentei dormir, essa angústia aqui dentro está me matando. Não consigo me conformar que ele não vai estar mais aqui. Sabe, foi ele me ensinou tudo que eu sei sobre direito. Aprendi a me impor e dar minha opinião, pois tinha muito medo de expressar o que sentia.— Não consigo imaginar o que está sentindo. Eu, que raramente tinha contato direto com ele, estou sofrendo. Imagine você. — Jessica encostou a cabeça no ombro de Isadora e sussurrou: — Lembra quando ele dizia ter aprendido a sorrir com você?— Sim, fazia apenas quatro mese
Luna, uma jovem brasileira de apenas 18 anos de idade, é determinada e forte e não mede esforços para realizar seu sonho de ser modelo. Ela deixou tudo para trás e partiu em busca de reconhecimento e sucesso. Criada em um orfanato após ter sido abandonada por sua mãe, Luna enfrentou muitos desafios ao longo de sua vida.Ao chegar nos Estados Unidos, na cidade de Los Angeles, Califórnia, Luna descobre que foi enganada por Vivian, uma mulher cruel e ardilosa. Vivian é responsável por trazer Luna e outras jovens para trabalhar em uma boate, prometendo transformá-las em grandes modelos de sucesso.Ao descerem do carro, Luna e as outras jovens se deparam com a sombria atmosfera interna da boate, situada no centro dos Estados Unidos. As luzes coloridas piscam freneticamente, e o som alto da música eletrônica preenche o ambiente.— O que está acontecendo aqui? Isso não é uma agência de modelos, é uma boate!— Luna fala confusa.— Oh, querida Luna, acredito que tenha havido um pequeno mal-enten
Fernando Shimit está na boate, observando as lindas mulheres dançar, ele saboreia um gole do seu champanhe, até que com a taça na mão seus olhos param em uma jovem ruiva, que se destaca entre as demais no palco de dança. Ele acha sua beleza fascinante e seu poder de sedução irresistível.— Que mulher impressionante.— Ele fala num sussurro. Levantando da poltrona ele caminha em passos firmes e logo se aproxima de Vivian, decidido a fazer uma oferta tentadora.— Vivian, não posso deixar de admirar sua presença aqui nesta noite tão maravilhosa. Sou Fernando Shimit, um homem de recursos... e estou disposto a pagar uma fortuna pela companhia de Luna.Vivian olha Fernando de cima a baixo, intrigada pois nunca tinha visto ele na boate.— De quantos estamos falando?— Vivian fala de uma forma sedutora, ela desliza os dedos sobre o peitoral de Fernando.— O preço que quiser, não a quero para mim, bom, não agora, quero para Adrian, meu amigo de infância que chegou a pouco na cidade.— Você quer m
Luna olha para Cassidy, seus olhos cheios de desespero e mágoa.— Você está me pedindo para me vender, Cassidy? Para me humilhar ainda mais?Cassidy sente um aperto no coração, mas tenta argumentar.— Não é isso, Luna. É uma questão de sobrevivência. Nós todas estamos presas aqui, sem comida, sem descanso. Se você fizer isso, pelo menos teremos algum dinheiro para nos proteger. E outra você ou nenhuma de nós temos escolhas.Luna sente uma mistura de revolta e medo. Ela sabe disso, sabe que ela terá que se vender de qualquer jeito.— Eu não si o que fazer, Cassidy. Eu não aguento mais. Acredito que a morte seria a melhor opção nesse lugar, nunca tive medo de morrer, eu não tenho nada e nem ninguém, a única coisa que eu tinha era a minha dignidade e agora nem isso. Eu não quero colocar a vida de vocês em risco.Cassidy segura as mãos de Luna, olhando profundamente em seus olhos.— Eu sei que é difícil, Luna. Mas pense em todas as outras garotas que estão aqui. Se nós fizermos tudo que el