Olho para Hassan, procurando nele alguma força ou consolo, mas seus olhos estão fazendo a varredura do local e ele nem olha para mim. Isso me preocupa e me deixa mais agitada.
Hassan finalmente me olha, ofegante.
— É agora — ele diz baixinho.
— Deus! É agora o quê? — eu questiono, baixo.
Ele me levanta e me empurra para frente, tudo muito rápido.
— Aonde você está me levando? — pergunto, tremendo.
Logo estou perto de uma parede, então reparo na maçaneta e na chave pendurada. Hassan abre a porta camuflada, ela é da mesma cor do papel de parede dourado.
— Porra! Eles estão fugindo! — um deles grita para o outro.
Hassan me empurra para dentro quando abre uma porta grossa e com agilidade tenta fechá-la.
Apavorada, vejo um relance dos bandidos muito perto. Ouço tiros, almejando a