Hassan
Não consigo falar, ainda estou com os pensamentos presos ao que aconteceu. Absorto em pensamentos negativos e aborrecimentos. A dor por tudo que vi e ouvi ainda é grande no meu peito.
Eu encaro Karina, vejo a preocupação em seu rosto.
— Não, esse sangue não é de Helena.
Ela estremece, pega a minha mão e me leva até o sofá.
— Vem, sente-se perto da lareira, você está gelado e parece em choque. O que aconteceu? — ela pergunta, angustiada.
— Helena estava por trás do assalto no hotel.
— Deus! Esse sangue é dela? O que você fez, Hassan?
Meus olhos vazios se tornam vivos e eu contesto:
— Não! Esse sangue é de Tarif.
Ela estremece. Eu me sento no sofá e me sinto bem com o calor aquecendo minha pele, meus osso