Assim que entrei na sala com ela, minha mãe desabou em lágrimas. Se a Olívia tinha algo da Lara, sua mãe biológica, ainda não havíamos descoberto — pois ela era a cópia perfeita do meu irmão e, consequentemente, minha.
Levei-a até minha mãe, que, ainda emocionada, a pegou nos braços. Olívia parecia tão tranquila e curiosa quanto qualquer bebê diante dos avós pela primeira vez. Minha mãe a segurou com ternura e beijou a testa da minha filha.
— Ela é tão linda, Amanda. E tem os olhos do Felipe. — concluiu minha mãe.
Meus pais brincavam com ela, enquanto nossa bebê sorria para os avós. Théo sorriu com orgulho, observando nossa filha interagir pela primeira vez com meus pais.
Olívia, com seus olhinhos curiosos e expressão serena, parecia consciente de estar cercada por amor e carinho. Meu pai se inclinou para mais perto e acariciou a bochecha da neta com dedos gentis.
— É incrível como ela se parece com vocês dois, minha filha, com você e o Felipe — concordou, com lágrimas nos olhos.
— Si