Uma lágrima rolou do canto dos olhos fechados de Nicole, caindo na mão de Davi como se fosse uma gota de ácido sulfúrico ardente, queimando sua pele no instante em que tocava.

Davi estremeceu ao ver a lágrima em sua mão, sentindo como se uma faca o perfurasse, trazendo uma dor aguda.

O homem desligou o telefone bruscamente, jogou o celular com um movimento da mão e segurou o queixo de Nicole, forçando ela a virar o rosto para encará-lo fixamente:

— Por que você está chorando? Tem tanto medo que ele ouça?

Mais lágrimas começaram a rolar dos olhos de Nicole, umedecendo seus cílios densos.

Ela lentamente abriu os olhos, que, inundados de lágrimas, refletiam dor, submissão e ressentimento.

Davi, ao observar os olhos sofridos de Nicole, sentiu seu coração apertar dolorosamente.

No entanto, ao pensar em sua resistência e no medo de que Fernando ouvisse o que estavam fazendo, sua dor foi rapidamente substituída por raiva.

— Davi, eu te odeio! — A voz de Nicole estava embargada