Danilo, com os dentes cerrados, se estabilizou de pé, segurando o peito e olhando para o homem que o chutou.
Curvou a cabeça respeitosamente:
- Sr. Enzo.
- Você brigou com o meu pessoal? - Túlio, sentado dentro do carro, olhou fixamente para Enzo.
A voz de Túlio não era violenta, mas o estreitar ligeiro de seus olhos denunciava sua raiva. Os que conheciam Túlio sabiam interpretar esse sinal.
Enzo, com o rosto tenso, respondeu em tom sério:
- Irmão, foi a meu pedido que ela investigasse. Se está insatisfeito, desconte em mim, não a faça sofrer!
- Você pediu a ela para investigar? - Túlio zombou friamente. - Ela é mais importante para você do que seu próprio irmão, você apenas a escuta!
Enzo franziu a testa:
- Eu só quero evitar que erremos o alvo. Se o verdadeiro assassino de nosso pai for outro, não se arrependeria?
- Então, você realmente quer que ela investigue? - A expressão de Túlio permanece inalterada.
O olhar de Enzo era firme:
- Sim!
- Bem, então darei a ela essa chance. Deixa