Os olhos escuros e gelados de Davi se moveram ligeiramente, e um brilho de dúvida passou rapidamente por seu olhar...
— Ah! — Nesse momento, um grito de d de uma mulher ecoou do lado de fora.
A expressão de Davi mudou imediatamente. Ele se levantou e caminhou rapidamente em direção à porta, seguindo o som até o quarto de Vinícius.
Ao entrar, viu Vinícius sentado no sofá, o rosto tenso, com um molho marrom espalhado nas bochechas. Seus dedos apertaram com força um garfo prateado, que estava manchado de sangue.
Não apenas o garfo estava ensanguentado, mas também o pijama branco de Vinícius e seu rosto pálido, que tinha gotas de sangue, criando uma cena estranhamente macabra e assustadora.
Ao lado dele, Valéria estava com uma das mãos ensanguentadas, e suas feições estavam distorcidas pela dor. Ela tremia violentamente, olhando para Vinícius com o rosto pálido, como se estivesse diante de um demônio.
— Vinícius, por favor, me dá o garfo. — Disse o mordomo, com uma expressão tensa, com med