De repente, um brilho prateado cegante cruzou diante dos olhos de Cássio.
Ele teve suas pupilas rapidamente contraídas e recuou por instinto, captando apenas um leve ruído. Uma adaga se encontrava cravada no tapete onde ele acabara de pisar, sua lâmina afiada reluzindo friamente.
Se Cássio não tivesse retirado o pé a tempo, a adaga teria se cravado em seu pé!
Nos olhos de Cássio brilhava um olhar assassino enquanto ele fixava a direção de onde a adaga fora lançada. Davi descia as escadas com calma, exibindo uma elegância distinta em seu simples ato de caminhar.
Vestia um roupão preto e seu rosto ainda mostrava palidez.
O ar frio e opressivo ao seu redor era intimidador, e seus sombrios olhos negros olhavam sem expressão para Cássio. De seus frios e finos lábios, veio uma única palavra:
— Se afaste.
— Davi, devolva minha irmã! — Gritou Cássio.
Davi respondeu com desprezo:
— Quem você pensa que é para exigir algo de mim?
Cássio, furioso, replicou:
— Davi, não seja ingrato. Minha irmã