Respirei fundo e adentrei a igreja.
Me esperando estava o cirurgião que cuidou dos meus enxertos de pele, meu colega mais velho da universidade, Simon Hale.
Naquela época, nossos caminhos só haviam se cruzado em grupos de estudo e anotações de laboratório.
Depois que ele se formou, entrou em um grande hospital, e perdemos contato.
Anos depois, quando eu fui queimada salvando Mason, Simon foi quem me tratou.
Eu estava enrolada da cabeça aos pés como uma múmia. Quando a enfermeira finalmente soltou os curativos ao redor dos meus olhos, o primeiro rosto que vi foi o de Simon.
— Simon? — Exclamei, surpresa.
Ele sorriu. — Estou surpreso que ainda se lembre de mim.
Seu olhar carregava pesar e compaixão, embora a princípio eu não conseguisse entender completamente o que significava.
Mais tarde, durante meu acompanhamento, uma médica bonita trouxe meus medicamentos, e eu brinquei: — Todas as médicas daqui são tão bonitas assim?
Simon levantou os olhos das anotações e disse: — Nenhuma