Mundo ficciónIniciar sesiónDe manhã teve uma última cerimônia para despedir dos mortos, mas o som solene da despedida foi quebrado quando um dos guardas despencou para dentro da tenda, tropeçando nos próprios pés. A armadura tilintou contra o chão de pedra e ele ergueu um rosto pálido como cera, os olhos arregalados de pavor.
— O ovo! O ovo... o ovo desapareceu! — a voz dele saiu num fio trêmulo, quase um soluço.
Um burburinho de confusão cresceu entre os guerreiros, um trovão abafado de vozes que se atropelavam em sussurros urgentes.
— Ovos? Que ovo? — Como assim, sumiu?
O guarda se apoiou nos joelhos, o ar entrando em seus pulmões com um chiado doloroso.
— O ovo do dragão... — ele se engasgou. — Aquele que repousava no altar sagrado... sumiu!
O silêncio que se seguiu foi absoluto e pesado, como se todo o ar tivesse sido suga







