A noite estava estranhamente silenciosa, como se o mundo tivesse parado de respirar. A lua, alta e cheia, lançava sua luz prateada sobre o campo, mas em minha mente, a escuridão parecia ter tomado o lugar de tudo. Não era o medo de ser perseguida por algo que eu não compreendia, mas a certeza de que a conexão com aquela sombra não tinha sido desfeita. O poder ainda estava lá, esperando para me consumir.
Eu sentia os olhos dos meus alfas em mim, a tensão em seus corpos como se estivessem prontos para reagir a qualquer sinal de que eu estivesse perdendo o controle. Eles queriam acreditar que eu estava forte, que havia vencido. Mas a verdade era que, por dentro, eu sentia o peso daquilo que ainda me ligava à escuridão.
— Ângela, a voz de Damian soou suave, mas cheia de preocupação. Ele estava ao meu lado, como sempre, mas seus olhos não eram mais os mesmos. Ele estava vendo algo em mim, algo que eu tentava esconder, mas que não podia. — Você não precisa fazer isso sozinha.
Eu balancei a