A sensação de alívio era palpável, mas não durava. Quando a escuridão se dissipou, o som da noite voltou a tomar seu lugar, como se nada tivesse acontecido. A batalha interna que havia travado com a sombra, com a manifestação do meu próprio medo, ainda reverberava dentro de mim, mas eu estava viva. Eu havia vencido, ou pelo menos, era assim que parecia.

Meus alfas estavam ao meu lado, como se estivessem esperando por alguma reação minha. Eu sabia que a batalha não estava completamente ganha. A sensação de que algo ainda pairava no ar, algo que não conseguíamos ver, ainda me atormentava.

— Você está bem? Damian perguntou, seu tom suave, mas cheio de preocupação. Ele colocou a mão sobre meu ombro, como se me ancorasse a uma realidade que parecia fugir de mim.

Eu balancei a cabeça, tentando me recompor. — Sim… Mas sinto que algo ainda está errado. Ele não vai desistir tão facilmente. Eu senti… algo. Algo ainda não está resolvido. Eu queria acreditar que estava fora de perigo, que poderia