A noite caiu pesada sobre a vila, o céu coberto por nuvens espessas que pareciam vibrar com energia. Ângela estava no terraço da casa que agora dividia com Zane, Theo e Damian, sentindo o ar vibrar com algo que não sabia nomear — um pressentimento, um aviso.
Zane surgiu ao lado dela, a expressão fechada. "Eles estão vindo. Sentimos o cheiro antes mesmo do vento mudar. Não são humanos."
Theo e Damian estavam logo atrás, em forma humana, mas com os olhos brilhando em tons de âmbar e vermelho. A tensão no ar era quase palpável.
"Quantos?" Ângela perguntou, o coração disparando.
"Mais de vinte," respondeu Theo. "Criaturas feitas de magia corrompida. São atraídas por poder... pelo seu poder."
Ela engoliu em seco. "Então, vamos recebê-los."
Quando o primeiro uivo soou distante, Ângela sentiu algo dentro de si estalar. Uma pressão no peito, como se o mundo ao seu redor estivesse prestes a desabar. E então, tudo mudou.
Uma onda de energia saiu dela como um choque. As flores no jardim murchara