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O pior nem era o templo estar em chamas, mas o restante da cidade também, e naquela localização, os bombeiros nunca chegariam a tempo de salvá-lo.

A naginata agora estava fora de seu alcance, mas não poderia ser mais inútil. Mikoto tirou um maço de ofuda do bolso que sempre trazia consigo desde Aka, e rezando para que o kami escrito por uma caneta esferográfica tivesse o mesmo efeito que o escrito por tinta e pincel, anotou uma palavra.

Ela segurou o papel o mais alto que podia e disse:

-- Chuva!

Sua pérola brilhou azul. O céu continuou limpo, mas o vento esfriou, e Mikoto de repente sentiu-se cansada como se tivesse caminhado por quilômetros com pesos nos pés. Ainda assim manteve o braço erguido.

-- Chuva!

A pérola brilhou mais intensamente. Nuvens se reuniram acima da cidade, mas ainda não caíra uma gota de água, e agora os

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